sexta-feira, 28 de agosto de 2015

STJ começa a analisar recurso repetitivo sobre execução fiscal



Fonte:Valor Econômico
Por Beatriz Olivon
A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar ontem recurso repetitivo que discute a partir de quando começa a ser contada a prescrição para redirecionamento de execução fiscal para sócio de empresa. O prazo é de cinco anos. Depois de três votos, porém, a análise foi interrompida por pedido de vista da ministra Regina Helena Costa.
Por enquanto, dois ministros votaram pela contagem a partir de atos ilícitos (listados no artigo 135 do Código Tributário Nacional) e um, a partir da citação da empresa. O recurso julgado pelo STJ foi proposto pelo Estado de São Paulo contra a Casa do Sol Móveis e Decorações. A Fazenda Nacional é amicus curiae no processo.
No julgamento, o procurador Paulo Mendes de Oliveira, que representa a Fazenda Nacional no STJ, defendeu que não haveria prescrição se não há inércia do Estado, seguindo entendimento do Fisco paulista. “Sem eu poder agir contra o devedor, não se pode falar em prescrição”, afirmou.
Em seu voto, o relator, ministro Herman Benjamin, afirmou que havia no STJ o entendimento de que a prescrição para o redirecionamento da execução fiscal se dá no prazo de cinco anos, contados da citação da pessoa jurídica. Mas que começou a ser aplicado pela Justiça sem observação das circunstâncias dos casos concretos.
De acordo com o relator, no caso em julgamento, a execução fiscal não ficou paralisada. Em 1999, foi realizada a citação da pessoa jurídica, seguida pela penhora de seus bens e concessão de parcelamento. Depois da rescisão por inadimplemento, em 2001, deu-se a retomada do feito. O pedido de redirecionamento ocorreu em 2007.
Para o relator, a prescrição deveria ser contada a partir da ocorrência de atos ilícitos -antes ou depois da citação. Já para o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, o prazo deveria começar a ser contado a partir da citação. “Uma vez atingido o crédito tributário pela prescrição nada poderá fazê-lo reviver. É como um amor que se extingue.”

DECISÃO IMPEDE COBRANÇA POR EXECUÇÃO FISCAL DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO PAGO INDEVIDAMENTE

Décima Primeira Turma entendeu que a via adequada para reaver os valores é ação de cobrança por enriquecimento ilícito para apuração de responsabilidade civil


A Décima Primeira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) entendeu que a ação de execução fiscal não é a via processual adequada pra cobrança de benefício previdenciário pago indevidamente.
Ao analisar o recurso, a Décima Primeira turma extinguiu a execução fiscal por ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo, por entender que o título executivo extrajudicial não corresponde a obrigação certa, líquida e exigível.
O voto do relator, desembargador federal José Lunardelli, explica que o Superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que “a inscrição em dívida ativa não é a forma de cobrança adequada para os valores indevidamente recebidos a título de benefício previdenciário previsto no art. 115II, da Lei nº 8.213/91 que devem submeter-se a ação de cobrança por enriquecimento ilícito para apuração da responsabilidade civil.”
No tribunal, o processo recebeu o nº 0002852-38.2006.4.03.6120/SP.
Assessoria de Comunicação Social do TRF3
Fonte: http://trf-3.jusbrasil.com.br/noticias/224668173/decisao-impede-cobranca-por-execucao-fiscal-de-beneficio-previdenciario-pago-indevidamente

Rio arrecada R$ 1,7 bilhões em programa de renegociação fiscal

Concilia Rio atendeu mais de 30 mil pessoas em 12 dias.
Prefeito anunciou que iniciativa será prorrogada na cidade.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou na manhã desta sexta-feira (27) que o município arrecadou R$ 1,7 bilhões em 12 dias do programa Concilia Rio, mutirão de negociação fiscal para solucionar processos de Dívida Ativa do Município. Mais de 87 mil ações judiciais saíram de tramitação e mais de 30 mil pessoas foram atendidas. De acordo com Paes, a iniciativa será estendida e não terá prazo definido para se encerrar. O atendimento será feito nos postos da Dívida Ativa (veja abaixo).

"Nesses 12 dias de negociação, negociamos cerca de 1,7 bilhões de reais. É um número impressionante. Para se ter uma ideia é quase o valor de arrecadação do IPTU da cidade do Rio o ano inteiro", afirmou.

O mutirão oferece desconto de até 60% nos juros dos devedores de tributos municipais como IPTU, ISS, ITBI e taxas, em caso de quitação dos débitos à vista. Quem optar pelo parcelamento da dívida terá desconto de 10% a 40%, de acordo com o número de parcelas. Já as multas administrativas poderão ser pagas com desconto de 100%.

O mutirão é promovido pelo Tribunal de Justiça, em parceria com a Dívida Ativa do Município do Rio e apoio da Corregedoria Nacional de Justiça. Quem também esteve presente no evento foi a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi.

"Tentamos atingir com esse programa três grandes objetivos. O primeiro é desenvolver cidadania, o cidadão para cobrar a execução de políticas públicas precisa pagar os seus impostos. Segundo lugar foi o de levar dinheiro para os cofres públicos porque os nossos administradores só podem cumprir promessas de campanha se tiver o dinheiro no cofre para fazer o financiamento. E o terceiro objetivo desse projeto é eliminar os grandes acertos de processos que nós temos nas varas de execução fiscal", afirmou.

Postos da Dívida Ativa
Estes são os locais de atendimento da Dívida Ativa para negociação fiscal:
Centro - Rua Sete de Setembro 58
Cidade Nova - Av. Afonso Cavalcanti 455
Barra da Tijuca - Av. Ayrton Senna 2001 bloco C
Campo Grande - Rua Amaral Costa 140
Madureira - Rua Carvalho de Souza 274 sala 6
Bangu - Loja do Poupa-Tempo, Shopping Bangu, Rua Fonseca 240
Horário de atendimento - de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h
Central de Informações - 1746

Sugestão para Dilma

Ao anunciar os resultados sobre o programa Concilia Rio, mutirão de negociação fiscal para solucionar processos de Dívida Ativa do município, Eduardo Paes fez uma brincadeira em seu pronunciamento. Tendo em vista os bons resultados da iniciativa, o prefeito do Rio "sugeriu" que a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nancy Andrighi assumisse o Ministério da Fazenda, no lugar do ministro Joaquim Levy.

"Nesses 12 dias de negociação, negociamos cerca de 1,7 bilhões de reais. É um número impressionante. Para se ter uma ideia é quase o valor de arrecadação do IPTU da cidade do Rio o ano inteiro. Não é trivial o que aconteceu aqui nos últimos 12 dias. Por isso, se eu fosse a Dilma convidava a senhora para assumir o lugar do Joaquim Levy. Brincadeira. Daqui a pouco vão querer falar que eu quero derrubar o Joaquim Levy e cai a bolsa", brincou.

Menores apreendidos

Eduardo Paes foi questionado sobre os adolescentes que foram apreendidos pela Polícia Militar enquanto seguiam em um ônibus para a orla da Zona Sul da cidade, no último fim de semana. Ele afirmou que existem situações diferentes e disse que acredita nas forças policiais da cidade.

"Acho que a gente precisa ter muita tranquilidade nesse tipo de assunto. O que eu entendo é quando você tem uma situação de vulnerabilidade social à disposição de um jovem é o papel da assistência social do município abordar essa criança e tentar encontrar os caminhos. Esse é um caso, mas tem outro caso que é a de prática de delitos. Mesmo ele sendo menor de idade, o próprio estatuto da criança e do adolescente já prevê medidas punitivas e aí é um trabalho, em geral, de um policial. Então eu quero acreditar nas forças policiais da cidade", afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/08/rio-arrecada-r-17-bilhoes-em-programa-de-renegociacao-fiscal.html
x

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Mutirão Dívida Zero em Manaus

No AM, contribuintes negociam R$ 20 milhões em dívidas durante mutirão

‘Mutirão Dívida Zero’ é realizado desde o dia 17 deste mês, em Manaus.
Débitos de IPTU, alvará e outros podem ser parcelados em até 4 vezes.


Contribuintes em débito com a Prefeitura de Manaus poderão negociar o pagamento de dívidas em até quatro parcelas, com descontos de 80%, 70% ou 50% sobre os juros e multa. As facilidades poderão ser realizadas durante o ‘Mutirão Dívida Zero’. Desde o dia 17 deste mês  mais de 20 mil guias de pagamentos foram impressas no sistema.  Segundo a prefeitura, as negociações já somam aproximadamente R$ 20 milhões.

Segundo informações da Procuradoria Geral do Município (PGM), mais de 400 mil processos de execução fiscal tramitam nas duas varas da Dívida Ativa Municipal. O estoque da Dívida já soma R$ 2,3 bilhões. A maior parte corresponde a débitos provenientes do IPTU (R$ 1,195 bilhão), seguido de Autos de Infração (R$ 735,2 milhões) e Alvará (R$ 410,2 milhões).
“Lembrando que, no início da campanha, nossa meta estabelecida foi de recuperar R$ 62 milhões do estoque da Dívida até o final deste ano. Estamos otimistas”, disse o secretário Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Ulisses Tapajós, por meio de assessoria de imprensa.
Quem possui débitos com a prefeitura pode negociar, até o dia 18 de setembro, em um dos cinco postos de atendimento: PACs da Cidade Nova, São José, Compensa e Galeria dos Remédios ou no posto exclusivo do ‘Semef Atende’ na Rua Japurá, 488, Praça 14.
Dúvidas ou mais informações sobre a campanha poderão ser obtidas por meio do ‘Semef Atende’, no número 156.
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2015/08/no-am-contribuintes-negociam-r-20-milhoes-em-dividas-durante-mutirao.html

Profut - programa de refinanciamento das dívidas fiscais para clubes de futebol

Clubes de futebol questionam veto de Dilma no Profut



São Paulo - Os clubes do futebol brasileiro têm prazo até 5 novembro para aderir ao Profut, o programa de refinanciamento das dívidas fiscais.
Enquanto decidem o que fazer, se mobilizam para tentar convencer o Congresso a derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff a três parágrafos referentes à apresentação da Certidão Negativa de Débitos (CND).
Por eles, os clubes ficariam protegidos caso cumpram as suas obrigações fiscais, mas sejam atrapalhados pela burocracia. O prazo para a derrubada do veto se encerra em 8 de setembro.

Pela lei, quem fizer o refinanciamento e não comprovar estar com a situação fiscal regularizada será rebaixado. No entanto, tantos os clubes como a CBF entendem que pode existir um período em que o clube pode ficar sem ter a CND mesmo que não seja devedor de tributos.
Isso ocorrerá, sustentam, se um clube for autuado pela Receita, recorrer contestando o débito e ter uma decisão desfavorável. Com isso, o débito será inscrito na dívida ativa. Mas a execução fiscal, passo seguinte, poderá demorar meses e até anos. Enquanto isso, nada de CND. E sem ela o clube cai de divisão.
Por isso, para estes casos a proposta é que fossem apresentadas apenas provas do recolhimento dos tributos como maneira de habilitar os clubes para as competições.
"Entre o dia que o débito é inscrito na dívida ativa e o dia que o Procurador Federal promover a execução fiscal contra o clube pode levar até dois anos e meio", disse o diretor financeiro da CBF, Rogério Caboclo.
"Enquanto ele não propuser a execução, dando espaço para que o clube apresente a sua defesa, que são embargos à execução, oferecendo um bem a penhora, nesse período não há como sair a CND".
O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, admite a apreensão - dele e de colegas de outros clubes.
"A possibilidade de surgirem problemas é muito grande. É extremamente preocupante. Você fica ao sabor que eventos que estão fora de seu controle e de prazos que estão inteiramente em desacordo com as necessidades do esporte", afirmou à reportagem.
Pereira usa como exemplo o que ocorre com seu clube para justificar a preocupação com a morosidade do Poder Público.
O Botafogo aderiu a um programa de refinanciamento - estuda trocá-lo pelo Profut -, mas sofre com bloqueios de recursos pela Fazenda (cerca de R$ 17 milhões). "A gente não consegue fazer uso desse dinheiro para pagar as parcelas do Refis que estão em atraso".
Ele diz que em janeiro foi editada medida provisória que faculta aos clubes utilizarem os recursos bloqueados para ajudar a quitar as obrigações com o Refis. "O Botafogo fez o seu pleito e até hoje não obteve resposta. São oito meses. Isso sendo levado para o campo do futebol... acabou o campeonato".
DERRUBADA - O deputado federal Otávio Leite (PSDB-RJ), relator do Profut, não descarta a derrubada do veto aos parágrafos 6.º, 7.º e 8.º do artigo 40.
"Acho que é um dos vetos que merecem ser derrubados. Há um movimento de deputados para que rejeitem esse veto porque não afeta o espírito da lei nem a exigência de que o clube pague em dia". Ele diz que o artigo é salvaguarda à burocracia. Para a derrubada do veto são necessários os votos de 257 deputados e 41 senadores.
Fonte: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/clubes-brasileiros-questionam-veto-da-presidente-dilma-rousseff-no-profut

Conciliação para processos de execuções fiscais em Macapá


JUSTIÇA DÁ INÍCIO À 17ª SEMANA DE CONCILIAÇÃO


Como parte da programação, durante toda a semana, a 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá dará uma atenção especial para os processos de execuções fiscais do município de Macapá, com o objetivo de agilizar o procedimento de conciliação entre as partes envolvidas em demandas desta natureza.

A ideia da Conciliação das Execuções Fiscais partiu da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com alcance em todas as Varas de Fazenda Pública do Brasil. No Amapá esta é a 2ª edição de Sessões de Conciliação dos processos de execuções fiscais. Na primeira, que aconteceu em junho, quase 50% de processos obtiveram resoluções na mesa de negociação.
Para a Juíza da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, Alaíde Maria de Paula, na conciliação todos os envolvidos são beneficiados de alguma forma, facilitando ou resolvendo prontamente sua demanda.
"Para a Justiça há uma maior efetividade no nosso dever de prestar uma boa jurisdição, diminuindo o número de execuções fiscais que são processos geralmente demorados", salientou a magistrada.
Nesta semana serão conciliados processos de execuções fiscais do Município de Macapá, porém o objetivo é estender para as execuções do Estado e ainda nos demais municípios do Amapá, afirmou ainda a Juíza.
As procuradoras de Justiça do município de Macapá, Vânia Cavalcante Magalhães e Kátia Francinette Oliveira Cabeça Neves, estiveram conversando com os contribuintes que pretendem resolver sua situação de inadimplência junto à municipalidade.
"Se houver acordo faremos a dispensa dos juros, multas e até de honorários advocatícios. É bom para o contribuinte e para nós também, porque se evita a sequência da execução", ressaltou a procuradora Vânia Cavalcante.
Qualquer contribuinte que não tiver seu processo designado para a audiência de conciliação poderá comparecer ao Fórum de Macapá, na 4ª Vara Cível e tentar negociar sua dívida.
Além da 4ª Vara Cível, as demais unidades da Justiça do Amapá estão envolvidas na 17ª Semana Estadual de Conciliação. Na Central de Conciliação 62 audiências estão agendadas para a semana.
Na abertura da programação acadêmicos das faculdades FAMA e FAMAP tiveram uma palestra sobre técnicas de mediação e conciliação.
Para Renato Lima, acadêmico de direito do 8º semestre da Faculdade FAMA, conhecer as pessoas que realizam as conciliações e poder observá-las atuando é fundamental para a formação dele e dos colegas.
"É uma excelente oportunidade para os acadêmicos, pois a conciliação é uma forma eficaz de trabalhar o processo, que muitas vezes se prolonga por longo tempo. Todos saem ganhando", finalizou o estudante.

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/amapa247/194258/Justi%C3%A7a-d%C3%A1-in%C3%ADcio-a-17%C2%AA-Semana-Estadual-de-Concilia%C3%A7%C3%A3o.htm

domingo, 23 de agosto de 2015

Mutirões para quitação de débitos inscritos na dívida ativa e redução de execuções fiscais


Tem sido divulgado amplamente pela mídia os mutirões que se espalham pelo país com o fim de reduzir os débitos inscritos em dívida ativa e consequente redução do volume dos processos constituídos por execuções fiscais.

Geralmente, esses programas de parcelamento realizados pelas prefeituras e governos estaduais em parceria Tribunais de Justiça, trazem descontos bastante atrativos para os contribuintes. No Município do Rio de Janeiro, por exemplo, foi aberto o “Concilia Rio” trazendo um desconto de 60% de desconto nos encargos moratórios para pagamentos à vista, assim como outros descontos em caso de parcelamento, dependendo da quantidade de prestações.

Para programas como o do Município do Rio de Janeiro, que parcelam débitos inscritos em dívida ativa até 2011 e 2012 (de acordo com o tributo), nossas atenções se voltam para a questão da prescrição de tais débitos.

Isto porque, passados 5 anos do vencimento da dívida, a exigibilidade do pagamento do tributo vencido é extinta. Muitas das vezes, as procuradorias municipais fazem cobranças judiciais, através de execuções fiscais, passados os 5 anos de vencimento do débito, ou seja, quando já não mais deveriam ser cobrados.

Existe ainda uma outra forma de prescrição que é a intercorrente. Neste caso, a prescrição ocorre quando a execução fiscal já foi iniciada e o processo ficou paralisado por 5 anos ou mais, por inércia da procuradoria responsável pelo processo de cobrança.

Desta forma, o contribuinte interessado em parcelar o seu montante devido às fazendas públicas, deve ficar atento à prescrição para que não assuma parcelamentos constituídos de débitos que já não são mais exigíveis, mesmo quando cobrados através de execuções fiscais.


Com o fim de obter um aproveitamento ainda maior dos programas de descontos oferecidos pelos entes públicos através dos mutirões de execuções fiscais espalhados pelo Brasil afora, é que recomendamos que seja feita uma análise prévia minuciosa de cada débito inscrito e dos autos processuais que constituem a execução fiscal para que não sejam pagas quantias significativas, indevidamente.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Artigo publicado pela Revista Jus Navigandi:

Revisão do Valor do ITBI e Execuções Fiscais

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/41754/revisao-do-valor-do-itbi-e-execucoes-fiscais#ixzz3j8dSz3lR

Mutirão Dívida Zero em Manaus

Contribuintes de Manaus devem R$ 2,3 bilhões em impostos municipais, diz PGM 

Valores representam o montante da Dívida Ativa do município, a maior quantidade relativa ao IPTU

Manaus - Contribuintes de Manaus devem à Prefeitura R$ 2,39 bilhões em impostos que já estão na Dívida Ativa. A partir desta segunda-feira, o Mutirão Dívida Zero tenta recuperar 90% deste valor, com descontos sobre multas e juros. A informação é do subprocurador do Município (PGM), Rafael Albuquerque.
Consumidores ou empresas que  têm execuções fiscais  tramitando nas Varas de Dívida Ativa Municipal do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) podem procurar os postos de atendimento para tentar negociar os débitos.
Os atendimentos vão ocorrer na Semef Atende, na Rua Japurá, Praça 14, zona sul, nas unidades do Pronto-Atendimento ao Cidadão (PAC) e no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro Aleixo, zona sul. O site da Prefeitura (www.manaus.am.gov.br) também vai disponibilizar um link para quem quer negociar débitos. 
A orientação é que os contribuintes busquem pesquisar se têm ou não algum débito. O mutirão vai ocorrer de 17 de agosto a 18 de setembro.
Hoje, há 401,4 mil processos judiciais em Dívida Ativa. “A maior parte disso está executada (90%), mas temos uma parte menor não executada, apenas encaminhada a protesto”, explicou Albuquerque.
O maior volume é referente a dívidas de Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), que totalizam R$ 1,19 bilhão.
 Somente referente a este ano, a inadimplência de IPTU está na faixa de 60%, de acordo com o subsecretário da Receita de Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno (Semef), Francisco Moreira. Em 2015, a Prefeitura estimou receber R$ 322 milhões de IPTU.
Outro grande  é de autos de infração, onde estão incluídas as multas de trânsito por exemplo, com R$ 735,21 milhões. O volume de Alvará, com R$ 410,21 milhões, vem em seguida. 
A oportunidade para negociar o débito evita uma possível perda do imóvel, no caso de débito de IPTU.  “O contribuinte pode perder o seu imóvel, principalmente na execução que tenha por objeto dívida de IPTU, na qual o próprio imóvel pode ser penhorado e leiloado para satisfazer o crédito tributário”, disse o subprocurador. Porém, Albuquerque informou que é incomum a perda da propriedade porque o cidadão acaba descobrindo e pagando a dívida.
Quem optar por pagar a dívida à vista no mutirão terá desconto de 100% de juros e multa, informou Albuquerque. Já os pagamentos em parcelamento, que podem ser em até quatro vezes, terão descontos progressivos de 50% a 80%. O subprocurador destacou, ainda, que o TJAM apresentou uma resolução que permite a redução de 50% das custas judiciais.
A PGM espera negociar até 30 mil execuções fiscais, relacionadas a dívidas de IPTU, ISS, Alvará e autos de infração. “É a última oportunidade para o contribuinte pagar seus débitos com algum desconto. Ano que vem é ano eleitoral e não poderemos dar descontos”, disse Albuquerque.
Fonte: http://new.d24am.com/noticias/economia/contribuintes-manaus-devem-23-bilhoes-impostos-municipais/138577

MUTIRÃO FISCAL EXTINGUE PROCESSOS E RECUPERA DINHEIRO AOS COFRES PÚBLICOS

publicado em 15/08/2015 17:15

O resultado do Mutirão de Negociação Fiscal, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em março deste ano, permitiu ao Governo do Distrito Federal – GDF a recuperação de R$ 1,2 bilhão. A ação, desenvolvida pelo TJDFT, em parceria com o GDF e com a Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ, permitiu que 70.713 processos de execução fiscal fossem extintos pelo pagamento do débito ou suspensos, pelo parcelamento da dívida.
O resultado, enaltecido pelo TJDFT, foi homologado pela Vara de Execução Fiscal do DF – VEF-DF, após análise de todos os processos e pagamentos efetuados, sendo considerável  a redução do acervo processual da VEF-DF. As execuções fiscais têm sido um dos gargalos do Poder Judiciário, em face do elevado número de processos em curso e alta taxa de congestionamento, correspondendo a cerca de 50% dos processos no Brasil.
Durante o mutirão, em uma ação de cidadania, que durou dez dias, 37 mil pessoas, com débitos inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, foram atendidas no local e, no total, 95, 67 mil contribuintes regularizaram a sua situação fiscal. Na ocasião, aqueles que realizaram o pagamento à vista, receberam a certidão negativa na hora.
O Mutirão de Negociação Fiscal é uma das ações do Programa Nacional de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais, desenvolvido pela Corregedoria Nacional de Justiça do CNJ, e tem a VEF-DF como modelo escolhido para a disseminação das suas práticas inovadoras em todo o país. A juíza titular da VEF-DF, Soníria Rocha Campos D’Assunção, é a coordenadora do Programa e já realizou o evento em Mato Grosso e Pernambuco. Outros estados como o Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão, Ceará já se encontram com datas marcadas, objetivando, a exemplo do DF, a recuperação eficiente do crédito público e a redução significativa do número de processos de execução fiscal.
Os débitos fiscais consistem no não pagamento de impostos e tributos que são aplicados pelo Estado em benefício da sociedade. No caso do não pagamento dessas dívidas, o devedor fica impedido de fazer transações com o governo e de tomar posse em cargo público. Com o Mutirão de Execução Fiscal, foi possível aos contribuintes negociar dívidas pendentes de IPTU, IPVA, ICMS e ISS
Fonte: http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2015/agosto/mutirao-de-negociacao-fiscal

TJ organizará mais quatro mutirões fiscais em MT

 


 
spspace 
 

Cunha: ''Ficamos satisfeitos com os resultados e isto está nos estimulando''

 
spacespace

 



 


  
 
 

Após o sucesso do Mutirão Fiscal do governo do Estado e prefeitura de Cuiabá; sob a coordenação do Conselho Nacional de Justiça – CNJ do Mutirão de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais e que arrecadou R$ 207.368 milhões, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso já se prepara para realizar pelo menos de quatro a seis mutirões, principalmente nos municípios-sede de polos.

“Ficamos satisfeitos com os resultados e isto está estimulando não apenas nós, mas grandes prefeituras como de Várzea Grande, Cáceres, Barra do Garças, Sinop, Alta Floresta entre outras”, disse o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha.

Ele considerou como essencial para a Justiça este tipo de parceria e atividade, pois ele permite uma sensível redução no volume de processos judiciais de execução fiscal. “Temos mais de 70 mil ações de execução fiscal em Cuiabá; e isto demanda tempo, dinheiro público e a certeza de que muitas destas ações irão caducar sem nenhum tipo de efetividade, resultado”, explicou o presidente do Tribunal de Justiça.

Paulo da Cunha apontou ainda que a preocupação com os Processos de Execução Fiscal está dentro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, que através de corregedora-nacional, ministra Nancy Andrighi, criou o Mutirão de Governança Diferenciada das Execuções Fiscais para baixar o volume de processos que representam mais da metade de todas as ações que tramitam em toda a Justiça do Brasil.

Cerca de 50% dos processos em curso no Judiciário são de Execução Fiscal, apresentando alta taxa de congestionamento (91%), com a estimativa de que esse cenário venha a se agravar, segundo o Relatório Justiça.

“Quando se fala em taxa de congestionamento de 91%, quer dizer que a cada 100 ações de execução fiscal, apenas 9 delas terão resultados efetivos e 91 ficarão sendo proteladas, postergadas e com difícil solução, porque em média demoram até 16 anos para chegarem a última instância e ao julgamento final”, explicou o presidente, desembargador Paulo da Cunha.

O secretário de Fazenda de Várzea Grande, César Miranda, explicou que o Mutirão Fiscal demonstra uma eficiência que as administrações públicas não conseguem atingir e abrem perspectivas para que o cidadão esteja definitivamente regularizado, o que é bom para o contribuinte, para o Poder Público e para a própria Justiça, pois as demandas e custos de ações judiciais são onerosos inclusive para o Executivo.

Concilia Rio oferece até 60% de desconto em multas de impostos


Evento acontece entre os dias 17 e 28 de agosto.
Pagamentos devem recuperar R$ 800 milhões para cofres públicos.

Do G1 Rio
Os contribuintes que estiverem com dificuldades para pagar impostos municipais poderão participar de um mutirão de renegociação de dívidas com a Prefeitura do Rio que acontece entre 17 e 28 de agosto no Centro de Convenções Sul América, que fica ao lado do edifício-sede da prefeitura. O Concilia Rio é promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro(TJRJ), em parceria com a Dívida Ativa do Município do Rio de Janeiro e a Corregedoria Nacional de Justiça.
Os contribuintes podem quitar as dívidas com diversos impostos municipais como IPTU, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e outras taxas. Quem aderir ao Concilia Rio terá isenção nos encargos de mora. Para a quitação dos débitos à vista, o mutirão oferece desconto de 60% nos juros. No parcelamento, o desconto cai entre 10% e 40%, de acordo com o número de parcelas. Nos casos de parcelamento, uma vez firmado o acordo, o contribuinte terá que pagar as parcelas rigorosamente em dia para manter o desconto.
O atendimento acontecerá de 9h às 16h. O objetivo do evento é solucionar problemas fiscais e acabar com eventuais ações na justiça sobre o assunto, desafogando o sistema judiciário. De acordo com a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, é preciso encontrar um novo caminho para lidar com a questão.
“É desumano e impossível um juiz titular, mesmo que auxiliado por um ou dois juízes substitutos, processar e julgar num tempo razoável o significativo número de ações existentes”, afirma Andrigui.
Redução de processos
A falta de pagamento dos tributos municipais pode desencadear um processo judicial, no qual os contribuintes podem sofrer a perda de imóveis ou de outros bens, além de ter o valor do débito bloqueado em sua conta corrente por ordem judicial.
A expectativa é que o mutirão resulte em uma redução de cerca de 30% no número de processos em tramitação na 12ª Vara de Fazenda Pública da Capital. Atualmente, há cerca de 800 mil ações de execução fiscal. Com o programa, os cofres públicos devem recuperar cerca de R$ 800 milhões.
Cerca de 190 mil contribuintes com processos na justiça foram intimados a comparecer ao mutirão, mas as medidas de incentivo ao pagamento, abrangem 600 mil pessoas com débitos das mais diferentes ordens. O evento conta também com a presença de juízes que atuam na 12ª Vara de Fazenda Pública e representantes da Defensoria Pública Estadual.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Revisão do valor do ITBI e execuções fiscais

Com o objetivo de planejar o menor custo para efeito de pagamento do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) e evitar futuras execuções fiscais, é necessário lançar mão do pedido de revisão do valor cobrado.
O ITBI é um imposto cuja competência para sua cobrança é municipal e tem por base de cálculo o valor venal (valor de mercado) do imóvel quando de sua transferência.
Sendo assim, temos que o ITBI é cobrado com base em uma planta genérica de valores. Nessa planta genérica, a prefeitura valora as regiões do município e estabelece o valor do metro quadrado do imóvel.
Ocorre que essa valoração funciona como uma amostragem da área e não considera as especificações do imóvel de forma individual. Esta é a razão pela qual, o arbitramento do valor venal calculado para efeito de pagamento do ITBI, pode estar equivocado.
Surge então, a necessidade de revisar o valor arbitrado pelo Município. Este pedido deverá ser instruído com comprovantes de que o valor da unidade imobiliária, sobre a qual recaiu a cobrança do ITBI, não condiz com o que foi arbitrado com base em outros imóveis da mesma região, porém que não tem essencialmente, as mesmas características.
Em muitas situações, esse arbitramento do valor venal do imóvel leva o adquirente a dispender quantias bastante significativas, o que gera certo prejuízo na aquisição, pois muitas das vezes, este é um custo não considerado nas operações imobiliárias realizadas por aqueles que não tem a praxe do mercado.
Desta forma, a revisão do valor venal do ITBI é medida que visa reduzir o valor cobrado do imposto, gerando economia para o adquirente do imóvel, tornando possível o seu pagamento, evitando-se execuções fiscais.
Caso o pedido de revisão não seja deferido, pode-se optar pela via judicial e ainda, pelo pedido de parcelamento. No entanto, qualquer medida que deixe de ser tomada, dá origem à execução fiscal, onde o município poderá cobrar por via judicial, o imposto que não foi recolhido pelo adquirente do imóvel.
Não se pretende aqui afirmar que o município não poderá cobrar o ITBI com base no arbitramento. Mas sim, que este arbitramento, pode ser realizado, desde que obedecidos os pressupostos do art. 148 do Código Tributário Nacional, que assim prevê:

"Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial."
Daí a necessidade de apresentar, no pedido de revisão do valor venal do ITBI, comprovantes de que não é possível a cobrança de valores superiores às condições apresentadas pelo imóvel. Prova disso, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, abaixo transcrito:
"EXECUÇÃO FISCAL. ITBI. BASE DE CÁLCULO. VALOR VENAL DO IMÓVEL. IPTU. PLANTAS GENÉRICAS. APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO POR ARBITRAMENTO. ART. 148 DO CTN. POSSIBILIDADE. 1. A forma de apuração da base de cálculo e a modalidade de lançamento do IPTU e do ITBI são diversas, não sendo possível vincular os valores, que em regra serão diferentes. 2. É possível, mediante processo administrativo, arbitrar a base de cálculo desde que presentes os pressupostos autorizativos do artigo 148 do CTN, como ocorreu na espécie. 3. Agravo regimental não provido.
(STJ - AgRg no REsp: 1226872 SP 2010/0211767-5, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 27/03/2012, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 23/04/2012)"
Assim, com o fim de evitar problemas com execuções fiscais, apresentamos as medidas acima como ideais para redução do valor cobrado referente ao ITBI e tornar possível a sua quitação perante o município.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

TJ-RJ vai implantar distribuição eletrônica de execuções fiscais até fevereiro

A partir de 1º de fevereiro de 2016, as execuções fiscais no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro serão distribuídas apenas por meio do processo eletrônico. Foi o que anunciou o presidente da Comissão de Políticas Institucionais para Integração da Gestão Estratégica, Financeira e Orçamentária do TJ-RJ, desembargador Camilo Ribeiro Rulière, durante reunião, na última quinta-feira (6/8), com representantes do Tribunal de Contas do Estado e do Judiciário fluminense. 
Segundo o desembargador, a medida tornará os julgamentos mais abrangentes. “Estamos implantando no TJ, para todo o estado, o processo eletrônico, com o objetivo de dar agilidade à prestação jurisdicional. Através dessa modalidade, o juiz pode proferir um despacho, decisão ou sentença abarcando 500 ou mil processos. Atualmente, com o processo físico, ele despacha um de cada vez. Agora ele vai poder fazer isso em lote. Até 1º de fevereiro de 2016, todos os municípios terão que se adequar a essa evolução”, anunciou.
O desembargador explicou que fevereiro é o prazo máximo para implantação, mas que os municípios que tiverem condições já poderão utilizar o sistema oferecido pelo Tribunal a partir do início de novembro. “O nosso sistema eletrônico estará disponibilizado a partir do final de outubro deste ano. Então, já a partir do início de novembro, o município que tiver seu sistema implantado poderá distribuir eletronicamente o processo.”
De acordo com Rulière, os municípios também terão até 1º de fevereiro de 2016 para passar a utilizar o CPF ou CNPJ da pessoa física ou pessoa jurídica nos processos de execução fiscal. “Hoje não possuímos um cadastro regularizado nos 92 municípios do estado. Por isso, é preciso que haja a identificação efetiva da pessoa, evitando problemas, por exemplo, com homônimos. Com a identificação do CPF ou do CNPJ, o cadastro será muito mais eficaz e confiável.”
Outra novidade anunciada foi a criação da Guia de Recolhimento de Receita Judiciária voltada para a área de execução fiscal. “Temos hoje no TJ-RJ a GRERJ normal, paga pelos advogados para as demandas comuns. Estamos criando uma GRERJ especial só para a área da execução fiscal, que permitirá, na mesma guia, o recolhimento dos tributos com os encargos dos municípios e as despesas processuais do fundo especial. O próprio banco, no ato do pagamento, irá enviar, separadamente, o tributo municipal para o município e o valor relativo ao fundo especial”, explicou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-RJ. 
Revista Consultor Jurídico, 11 de agosto de 2015, 8h30